Na Sessão Ordinária da última segunda-feira (7), o vereador Ricardo Trevisano foi à tribuna e comentou sobre o Requerimento 1308/2025, de autoria dos vereadores Cintia Yamamoto, Bossolan da Rádio, João Eder e Maurício Couto, onde pedem informações sobre a quantia de precatórios devidos pela municipalidade no início do exercício de 2024, qual o valor pago, quais precatórios foram pagos e a relação dos precatórios não pagos. Ele também manifestou seu apoio ao grupo de mães atípicas que estava presente na plateia reivindicando a resolução de demandas relacionadas à inclusão em nível municipal, especialmente no que diz respeito aos autistas. “Cumprimento todas as mães atípicas, guerreiras, e afirmo que podem contar comigo nessa luta, que é uma causa tão nobre”, disse.
“Estou abordando o Requerimento 1308, porque venho há várias Sessões tratando desse assunto. Já fiz Requerimentos também questionando sobre os precatórios e por isso tenho algumas informações. Dívidas pagas até o exato momento, totalizam R$ 40 milhões entre 2021 e 2024. Isso impacta muito no momento que vivemos hoje no nosso município”, afirmou Ricardo Trevisano.
“O que acho engraçado é virem aqui, usarem a tribuna para falar da luta das mães atípicas, falar da falta de remédios, falar de tudo o que a gente necessita, quando isso todos sabem. Eu não preciso subir aqui para falar isso. Tenho que trazer a solução. E é preciso deixar claro o porquê de tudo isso estar acontecendo hoje. Chega de hipocrisia”, pontuou o vereador.
“Para vocês saberem, vou ler aqui pra parar com essa ‘palhaçada’. O passado marca muito o nosso presente. Marca demais. Vou lá atrás. Com Borssato foram R$ 578 mil e com Gonzaga foram R$ 49 milhões de precatórios que estamos pagando hoje. Como a gente vai achar uma solução, se estamos pagando dívida lá de trás? Usar essa tribuna para vir falar bonito? Já sabem do problema, então vamos trazer a solução. Vamos nos unir, vamos atrás de deputados para buscar verbas, vamos pagar isso. É fácil subir aqui, falar para as mães atípicas, falar sobre remédios, fraldas, enfim, quando todos já sabem. Estamos cansados desse discurso”, concluiu Ricardo Trevisano.
da Redação Press7/ASCOM Câmara de Vereadores/Foto ASCOM
